Martin Scorcese? Quem é ele? Simplesmente um dos grandes diretores do cinema americano e possível do cinema mundial. Um baixinho na altura, mas enorme no talento.
Engraçado como não podemos confundir o pessoal com o profissional, viciado em cocaína durante os anos 70 só rodava os seus filmes totalmente “chapado”. Sendo que toda a droga consumida nos sets vinha diretamente dos executivos da indústria hollywoodiana.
Assim, Scorcese conheceu na prática o mundo das drogas, que fariam parte do seu estilo cinematográfico. Provavelmente ninguém filma o submundo como ele. Seus filmes retratam toda a podridão da sociedade que não queremos enxergar. Em sua filmografia, temos o mundo dos jogos de Los Angeles, da prostituição, da corrupção na polícia.
Nos anos 70/80 ajudou praticamente a lançar o ator Robert DeNiro. Numa parceira Scorcese-Niro que brilharia em diversos filmes ao longo de vários anos. Foi numa dessas parceria que DeNiro levou seu Oscar de melhor ator no filme “Touro Indomável” (1980), que é até hoje considerado como um dos melhores filmes do cinema mundial, figurinha recorrente em qualquer lista das melhores produções de todos os tempos.
Se o submundo é o cenário ideal pra produções scorcesianas, os personagens centrais só podem ser personagens atormentados, que não aceitam o mundo. Personagens dúbios, que se revelam bons e maus ao mesmo tempo. Se há três décadas passadas, um jovem DeNiro era o ator ideal pra Scorcese, os anos 2000 marcaram o surgimento de um novo astro em suas produções: Leonardo DiCaprio. A parceria Scorcese-DiCaprio já rendeu ótimos frutos (Gangues de N.Y, O Aviador, Os Infiltrados). Eles já estão rodando um novo filme, cuja previsão é ser lançado na temporada de 2009. Em O Aviador, por exemplo, DiCaprio mostra o porquê se tornou queridinho do diretor, ao interpretar o magnata Howard Hughes, um personagem totalmente complexo, que reúne em si um homem múltiplo que vai de diretor cinematográfico a empresário no ramo da aviação, atormentado por vários problemas como o transtorno obsessivo compulsivo.
Martin Scorcese se tornou um diretor inigualável. Vieram as indicações ao Oscar, no entanto sem vitórias, devido à Academia retrógrada que não via com bons olhos um diretor que embora talentoso tinha uma vida regada à drogas. No entanto, num dos melhores momentos do Oscar dos últimos tempos, a Academia foi obrigada a se render ao talento de Martin. Assim, em 2007, Scorcese não só subiu ao palco para receber o seu merecido reconhecimento, como o fez em grande estilo: aplaudido de pé por todos, ainda recebeu o seu prêmio das mãos de uma trindade Spielberg-Coppola-Lucas*. Naquele momento, os quatros grandes diretores de uma geração e amigos, reunidos todos de uma só vez no mesmo palco.
*: Steven Spielberg (sem comentários), Francis Coppola (diretor de O poderoso chefão), George Lucas (diretor de Guerra das estrelas e roteirista de Indiana Jones).
Engraçado como não podemos confundir o pessoal com o profissional, viciado em cocaína durante os anos 70 só rodava os seus filmes totalmente “chapado”. Sendo que toda a droga consumida nos sets vinha diretamente dos executivos da indústria hollywoodiana.
Assim, Scorcese conheceu na prática o mundo das drogas, que fariam parte do seu estilo cinematográfico. Provavelmente ninguém filma o submundo como ele. Seus filmes retratam toda a podridão da sociedade que não queremos enxergar. Em sua filmografia, temos o mundo dos jogos de Los Angeles, da prostituição, da corrupção na polícia.
Nos anos 70/80 ajudou praticamente a lançar o ator Robert DeNiro. Numa parceira Scorcese-Niro que brilharia em diversos filmes ao longo de vários anos. Foi numa dessas parceria que DeNiro levou seu Oscar de melhor ator no filme “Touro Indomável” (1980), que é até hoje considerado como um dos melhores filmes do cinema mundial, figurinha recorrente em qualquer lista das melhores produções de todos os tempos.
Se o submundo é o cenário ideal pra produções scorcesianas, os personagens centrais só podem ser personagens atormentados, que não aceitam o mundo. Personagens dúbios, que se revelam bons e maus ao mesmo tempo. Se há três décadas passadas, um jovem DeNiro era o ator ideal pra Scorcese, os anos 2000 marcaram o surgimento de um novo astro em suas produções: Leonardo DiCaprio. A parceria Scorcese-DiCaprio já rendeu ótimos frutos (Gangues de N.Y, O Aviador, Os Infiltrados). Eles já estão rodando um novo filme, cuja previsão é ser lançado na temporada de 2009. Em O Aviador, por exemplo, DiCaprio mostra o porquê se tornou queridinho do diretor, ao interpretar o magnata Howard Hughes, um personagem totalmente complexo, que reúne em si um homem múltiplo que vai de diretor cinematográfico a empresário no ramo da aviação, atormentado por vários problemas como o transtorno obsessivo compulsivo.
Martin Scorcese se tornou um diretor inigualável. Vieram as indicações ao Oscar, no entanto sem vitórias, devido à Academia retrógrada que não via com bons olhos um diretor que embora talentoso tinha uma vida regada à drogas. No entanto, num dos melhores momentos do Oscar dos últimos tempos, a Academia foi obrigada a se render ao talento de Martin. Assim, em 2007, Scorcese não só subiu ao palco para receber o seu merecido reconhecimento, como o fez em grande estilo: aplaudido de pé por todos, ainda recebeu o seu prêmio das mãos de uma trindade Spielberg-Coppola-Lucas*. Naquele momento, os quatros grandes diretores de uma geração e amigos, reunidos todos de uma só vez no mesmo palco.
*: Steven Spielberg (sem comentários), Francis Coppola (diretor de O poderoso chefão), George Lucas (diretor de Guerra das estrelas e roteirista de Indiana Jones).